Esculturas de papel

Essa é minha mais nova mania. Figuras feitas com papel.

As Figuras

Uso tudo que me cai nas mãos : guardanapos, envelopes, papelão, papéis de presente, etc. E depois vou enfeitando com coisas que coleciono: restos de bijouterias, rendas, fitas e outras coisinhas. Várias das figuras já foram vendidas, mas caso se interesse por alguma, faço sob encomenda. E, é claro, que nunca são idênticas, pois são feitas uma a uma. Mas, garanto que a sua ficará tão linda quanto a que você escolheu.Você pode também encomendar uma personalizada, me mande detalhes da "dona"da boneca, de que ela gosta, cores, flores, hobbies, uma foto e eu insiro as informações na hora de criar, assim quem receber vai se reconhecer na mesma. Mais detalhes, envie um mail para : papelzim.3@gmail.com.
E eu adoraria ler seu comentário sobre as figuras e o blog, assim deixe sua mensagem.

18 de setembro de 2014

Kathy, a Dançarina Espano-Peruana

Lá vai a Kathy, que é peruana, adora danças espanholas e dar aulas de espanhol  Misturei as influências espanholas e peruanas na dança e os livros de espanhol estão a postos, para lecionar depois de dançar. Sua cor preferida é o laranja. No cabelo rosas e um pente espanhol de papel também.


“Não existe nada na dança que eu não goste, posso ficar aqui mais 2 horas falando bem do meu flamenco, e acabaria com as pilhas de seu gravador. Nasci com o flamenco em mim, ele me motiva, é uma relação muito forte. Quero que venha dançar comigo para entender o que eu estou falando.”
Amália Moreira - La Morita (bailarina argentina)











A sapateadora

Essa é um presente de aniversário. A dona é cheia de energia. Adora todo tipo de esportes: joga futebol, faz musculação, dança jazz, faz sapateado e, além disso, tem 3 filhos e lindos cabelos longos e pretos!!! Inspirado nos filmes antigos de sapateado criei essa sapateadora, que espero que ela goste.

''Sapateadores mantém o tempo, enquanto outros o desperdiçam.''
Tarrence Taps













Júlia, a Arquiteta

Essa é a Júlia, que ganha de presente da tia Sylvia, pela formatura em arquitetura , essa bonequinha. Ela usa óculos, tem um vira-latas pretinho, adora viajar, morou um ano em Portugal (por isso o galinho de Barcelos) e adora batom vermelho. Sorte na nova profissão, menina!

Compreendo a crítica de arte, muitas vezes justa e honesta, mas sou de opinião que o arquiteto deve conduzir seu trabalho de acordo com as próprias tendências e possibilidades, aceitando-a sem revolta ou submissão, sabendo-a não raro justa e construtiva, mas sempre sujeita a uma comprovação que somente o tempo pode estabelecer. Oscar Nyemeier











9 de setembro de 2014

HISTÓRIA DO PAPEL

Talvez lhe interesse saber um pouco mais sobre o papel.

O PAPEL
O papel é um material constituído por elementos fibrosos de origem vegetal, geralmente distribuído sob a forma de folhas ou rolos. Tal material é feito a partir de uma espécie de pasta desses elementos fibrosos, secada sob a forma de folhas, que por sua vez são frequentemente utilizadas para escrever, desenhar, imprimir, embalar, etc. Do ponto de vista químico, o papel se constitui basicamente de ligações de hidrogênio.

História
Desde os tempos mais remotos e com a finalidade de representar objetos inanimados ou em movimento, o homem vem desenhando nas superfícies dos mais diferentes materiais. Nesta atividade, tão intimamente ligada ao raciocínio, utilizou, inicialmente, as superfícies daqueles materiais que a natureza oferecia praticamente prontos para seu uso, tais como paredes rochosas, pedras, ossos, folhas de certas plantas, etc. Antes do fabrico do papel, muitos povos utilizaram formas curiosas de se expressarem através da escrita. Na Índia, usavam-se folhas de palmeiras, os esquimós utilizavam ossos de baleia e dentes de foca, na China os livros eram feitos com conchas e carapaças de tartaruga e posteriormente em bambu e seda. Entre outros povos era comum o uso da pedra, do barro e até mesmo da casca das árvores.
Acompanhando o desenvolvimento da inteligência humana, as representações gráficas foram se tornando cada vez mais complexas, passando desse modo a significar ideias. Este desenvolvimento, ao permitir, também, um crescente domínio dessas circunstâncias através de utensílios por ele criado, levou o homem a desenvolver suportes mais adequados para as representações gráficas. Com esta finalidade, a história registra o uso de tabletes de barro cozido, tecidos de fibras diversas, papiros, pergaminhos e, finalmente, papel.

Chineses: Pioneiros na fabricação do papel
A maioria dos historiadores concorda em atribuir a Cai Lun (ou Ts'ai Lun) da China a primazia de ter feito papel por meio da polpação de redes de pesca e trapos, e mais tarde usando fibras vegetais. Este processo consistia num cozimento forte das fibras, após o que eram batidas e esmagadas. A pasta obtida pela dispersão das fibras era depurada e a folha, formada sobre uma peneira feita de juncos delgados unidos entre si por seda ou crina, era fixada sobre uma armação de madeira. Conseguia-se formar a folha celulósica sobre este molde, mediante uma submersão do mesmo na tinta contendo a dispersão das fibras ou mediante o despejo da certa quantidade da dispersão sobre o molde ou peneira. Procedia-se a secagem da folha, comprimindo-a sobre a placa de material poroso ou deixando-a pendurada ao ar. Os espécimes que chegaram até os nossos dias provam que o papel feito pelos antigos chineses era de alta qualidade, o que permite, até mesmo, compará-los ao papel feito atualmente. O princípio básico deste processo é o mesmo usado até hoje. Esta técnica foi mantida em segredo pelos chineses durante quase 600 anos.

Manufatura de papel na Antiga China
Tudo parece indicar que a partir do ano 751, os árabes tomaram contato com a produção deste novo material e começaram a instalar diversas fábricas de produção de papel. A partir daquele momento os conhecimentos da produção do papel expandiram-se ao longo da costa norte de África até a Península Ibérica.
Data de 1094 a primeira fábrica de papel em Xativa, Espanha. A partir daí, na Europa, começa-se a alastrar a arte de produzir papel. Curiosamente, a ideia de fazer papel a partir de fibras de madeira foi perdida algures neste percurso, pois o algodão e os trapos de linho foram transformados na principal matéria prima utilizada.
Apenas em 1719, o francês Reamur sugeriu o uso da madeira, em vez dos trapos. Mas apenas em 1850 foi desenvolvida uma máquina para moer madeira e transformá-la em fibras. As fibras eram separadas e transformadas no que passou a ser conhecido como "pasta mecânica" de celulose. Em 1854 é descoberto na Inglaterra um processo de produção de pasta celulósica através de tratamento com produtos químicos, surgindo a primeira "pasta química".
As primeiras espécies de árvores usadas na fabricação de papel em escala industrial foram o Pinheiro, o abeto, o vidoeiro, a faia, o choupo preto e o eucalipto.
A pasta de celulose derivada do eucalipto surgiu pela primeira vez, em escala industrial, no início dos anos 60, e ainda era considerada uma "novidade" até a década de 70. Entretanto, de entre todas as espécies de árvores utilizadas no mundo para a produção de celulose, o eucalipto é a que tem o ciclo de crescimento mais rápido e por isso tornou-se a principal fonte de fibras para a produção do papel.
Graças à madeira, o papel foi convertido de um artigo de luxo, de alta qualidade e baixa produção, num bem produzido em grande escala, a preços acessíveis, mantendo uma elevada qualidade.
Origem do papel
Curiosamente, o papel apareceu no Egito – país criador do papiro - em volta do ano de 800 d.C. (700 anos depois de que o papel fora criado pelo chinês T'sai Lun, iniciando, os egípcios, sua fabricação, 100 anos depois.

O termo “papel” vem do latim “papyrus”, oriundo da planta egípcia Cyperus papirus, pertencente à família das Ciperáceas, cujas folhas serviam como suporte para a escrita dos egípcios, gregos e romanos entre os anos de 3.000 a.C. e o século V d.C.
As matérias primas mais famosas e próximas do papel foram o papiro e o pergaminho. O papiro foi inventado pelos egípcios e os exemplares mais antigos datam de 3.500 a.C. Até hoje, as técnicas de preparação do papiro permanecem pouco claras, sabendo-se, apenas, que era preparado à base de tiras extraídas de uma planta abundante no Rio Nilo. O pergaminho era muito mais resistente do que o papiro, pois era produzido a partir de peles tratadas de animais, geralmente de ovelha, cabra ou vaca.
Os egípcios obtinham o papiro a partir da planta de mesmo nome (chamada thuf no antigo Egito), caracterizada por suas folhas largas, talos brandos, de parte inferior muito grossa e seção triangular.

A técnica do fabrico do papiro

A medula do papiro era consumida como alimento, uma vez fervida e também era usada na elaboração de um material similar ao papel.
No Egito se fabricava o papiro a partir de fibras retiradas da medula, as quais eram ordenadas em forma transversal. Esta polpa se impregnava de água, era prensada e secada; uma vez seca, se friccionava contra uma peça de marfim ou uma concha lisa para dar-lhe mais suavidade a sua textura.
O tamanho variava entre os 12,5 x 12,5 cm e entre os 22,5 x 37,5 cm. Cada folha era unida a outra, formando rolos de 6 e 9 m, ainda que tenham sido encontrados rolos com comprimentos superiores aos 40 m.

Expansão do papel
Em torno do ano de 600 d.C., o papel chegou à Coréia e Japão, países nos quais se iniciou a fabricação de forma manual de acordo à antiga tradição. Coreanos e japoneses foram aperfeiçoando, paulatinamente, esse sistema.
No ano de 750 d.C. os conhecimentos para a fabricação do papel chegaram a Ásia Central, o Tibete e a Índia.
Posteriormente, os árabes, em sua expansão para o oriente, se familiarizaram com os métodos de produção do papel de escrever e criaram moinhos de papel em Bagdá, Damasco, Cairo e mais tarde no Marrocos, Espanha e Sicília.

Fabricantes de papel

Os árabes não tinham fibras frescas, de maneira que, para produzir papel extraíram a matéria prima de suas antigas almofadas. Logo usaram peneiras feitos de bambu e fabricaram folhas delgadas recobertas com pasta de amido. Este papel era de aparência fina e resistia muito bem à escrita.
Ao chegar a Europa, os árabes introduziram, nesse continente, o segredo da fabricação do papel. Países como Itália e Espanha desenvolveram rapidamente este descobrimento.
Europa: de país em país

Pergaminho
Na Europa, o primeiro exemplar escrito em papel é uma carta árabe, que data do ano de 806, que se conserva na Biblioteca Universitária de Leyden - Holanda. Antes do aparecimento do papel, os europeus utilizavam o pergaminho, produzido com delgadas capas de pele de vaca, ovelha ou cabra.
A primeira fábrica de papel europeia se estabeleceu na Espanha, em torno do ano de 1150. Durante os séculos seguintes, a técnica se estendeu para a maioria dos países da Europa. Por volta do século XV, com o invento e a introdução da impressa de tipos móveis, a impressão de livros pode ser feita a custos mais baixos e foi um grande estímulo para a fabricação de papel.
O aumento no uso do papel durante os séculos XVII e XVIII motivou uma escassez de tecido e trapos, únicas matérias primas satisfatórias que conheciam os papeleiros europeus. Eles tentaram introduzir diversos substitutos, porém nenhum deu bons resultados. Também tentaram reduzir o custo do papel através de uma máquina que substituía o processo de fabricação manual.
Cada vez mais perto e de melhor qualidade

Foi um francês, Nicholas Louis Robert, quem, em 1798, construiu uma máquina efetiva, melhorada depois por dois britânicos – os irmãos Henry e Sealy Fourdrinier -, que em 1803 criaram a primeira das máquinas marcadas com seu nome. Em 1840, introduziram o processo de trituração de madeira para fabricar polpa, com a qual se podia fabricar papel a partir de uma matéria prima de mais baixo custo. Dez anos depois se realizou o primeiro processo químico para produzir a polpa, o que também colaborou para a redução de custo.
Em 1844, Frederic Gottlob Seller seria o primeiro a obter, mediante um procedimento mecânico, pasta de madeira. Em 1852, Meillier descobriu a celulose e Tilghman patenteou o procedimento mediante o qual, por meio da utilização de bissulfito de cálcio, se obtinha celulose da madeira.
Desde essa data, todos os esforços convergiriam para a busca do aperfeiçoamento de máquinas e técnicas, a renovação de materiais e a diminuição dos tempos de produção.

Produção

Processo tradicional de produção do papel na China

Para se transformar a madeira em polpa, que é a matéria prima do papel, é necessário separar a lignina, a celulose e a hemicelulose que constituem a madeira. Para isso se usam vários processos, sendo os principais os processos mecânicos e os químicos.
Os processos mecânicos basicamente trituram a madeira, separando apenas a hemicelulose, e assim produzindo uma polpa de menor qualidade, de fibras curtas e amarelado.
O principal processo químico é o kraft, que trata a madeira em cavacos com hidróxido de sódio e hidros sulfeto de sódio, que dissolve a lignina, liberando a celulose como polpa de papel de maior qualidade. O principal inconveniente deste processo é que o licor escuro também conhecido como licor negro, que é produzido pela dissolução da lignina da madeira, é um produto poluente, e deve ser tratado adequadamente devido a seu grande poder poluente, já que contém compostos de enxofre tóxicos e malcheirosos e grande carga orgânica.
O reaproveitamento desta lignina é diverso, podendo o licor ser concentrado por evaporação e usado até mesmo como combustível para produção de vapor na própria fábrica.
O branqueamento da polpa de papel subsequente também é potencialmente poluente, pois costumava ser feito com cloro, gerando compostos orgânicos clorados tóxicos e cancerígenos. Atualmente, o branqueamento é feito por processos sem cloro elementar conhecido como ECF do inglês "elemental chlorine free" (usam dióxido de cloro), ou totalmente livres de cloro conhecido como TCF do inglês "total chlorine free" (usam peróxidos, ozônio etc.).
   
A lignina é uma molécula complexa que mantém unidas as fibras da madeira Celulose
Estudos apontam que o efluente que sai de ambos os processos quando tratado não possui diferença significativa quanto ao teor tóxico, sendo ambos de baixíssimo impacto ambiental. Aplicações industriais têm apontado para uma redução na emissão de óxidos de nitrogênio (dióxido de nitrogênio e monóxido de nitrogênio) na mudança do processo TCF para o processo ECF. Essas duas evidências em conjunto têm começado a fazer o setor repensar qual processo dentre os dois é efetivamente menos poluente e quebrar um grande paradigma no setor, que acreditava como dogma que o processo totalmente livre de cloro (TCF) era o mais adequado ambientalmente.
Resumo do processo produtivo
• Floresta - local onde são plantadas espécies mais apropriadas para a o tipo de celulose ou papel a ser produzido - a maioria das empresas usam áreas reflorestadas e tem seu próprio viveiro onde fazem melhorias na espécie cultivada, fazendo a clonagem das plantas com as melhores características.
• Captação da madeira - A árvore é cortada e descascada, transportada, lavada e picada em cavacos de tamanhos pré-determinados.
• Cozimento: no digestor os cavacos são misturados ao licor branco e cozidos a temperaturas de 160oC. Nessa etapa tem-se a pasta marrom que pode ser usada para fabricar papéis não branqueados.
• Branqueamento - a pasta marrom passa por reações com peróxido, dióxido de sódio, dióxido de cloro, ozônio e ácido e é lavada à cada etapa, transformando-se em polpa branqueada.
• Secagem - a polpa branqueada é seca e enfardada para transporte, caso a fábrica não possua máquina de papel.
• Máquina de papel - a celulose é seca e prensada até atingir a gramatura desejada para o papel a ser produzido.
• Tratamento da lixívia e rejeitos da água - o licor negro resultante do cozimento é tratado e os químicos são recuperados para serem usados como licor branco. Esse tratamento ameniza os impactos ambientais causados pela fábrica de papel.
• Produção de energia - A produção de energia vem de turbo geradores, que são movidos pelo vapor proveniente da caldeira.

Por trás da escrita, dos símbolos e dos pictogramas, por trás da própria invenção do papel, encontra-se a motivação. A história do papel (ou de como se chegou ao papel) talvez seja uma das mais antigas da humanidade, um excelente testemunho da nossa capacidade de inovação e motivação. No caso do papel, a força impulsionadora era o desejo de transmitir informações e fazer com que fatos e acontecimentos perdurassem, tanto por motivos práticos como pela necessidade humana de permanência, senão pela imortalidade, ao menos por meio de algum legado.
Na busca de suportes para transmitir informações, o papel parece ser a solução ideal: é prático, fácil de transportar e durável. No entanto, devido ao atual abuso dos recursos naturais do planeta, é importante ressaltar que o papel é um bem que precisa ser utilizado com consciência. Centenas de florestas são derrubadas para a remoção da polpa da madeira, usada na elaboração do papel. Por isso, o uso consciente e a reciclagem desta matéria-prima são vitais: conservando o meio ambiente, teremos um legado melhor a ser eternizado em papel.

Matéria-prima
As fibras para sua fabricação requerem algumas propriedades especiais, como alto conteúdo de celulose, baixo custo e fácil obtenção — razões pelas quais as mais usadas são as vegetais. O material mais usado é a polpa de madeira de árvores, principalmente pinheiros (pelo preço e resistência, devido ao maior comprimento da fibra) e eucaliptos (pelo crescimento acelerado da árvore). Antes da utilização da celulose em 1840, por um alemão chamado Keller, outros materiais como o algodão, o linho e o cânhamo eram utilizados na confecção do papel.
Atualmente, os papéis feitos de fibras de algodão são usados em trabalhos de restauração, de arte e artes gráficas, tal como o desenho e a gravura, que exigem um suporte de alta qualidade.
Nos últimos 20 anos, a indústria papeleira, com base na utilização da celulose como matéria-prima para o papel, teve notáveis avanços, no entanto as cinco etapas básicas de fabricação do papel se mantêm: (1) estoque de cavacos, (2) fabricação da polpa, (3) branqueamento, (4) formação da folha, (5) acabamento. 
No início da chamada "era dos computadores", previa-se que o consumo de papel diminuiria bastante, pois ele teria ficado obsoleto. No entanto, esta previsão foi desmentida na prática: a cada ano, o consumo de papel tem sido maior.
É fato que os escritórios têm consumido muito mais papel após a introdução de computadores. Isso pode ter ocorrido tanto porque, com os computadores, o acesso à informação aumentou muito (aumentando a oferta de informações, aumenta também a demanda), quanto pela facilidade do uso de computadores e impressoras, o que permite que o uso do papel seja menos racional que outrora (escrever à mão, ou à máquina datilográfica, exigia muito mais esforço, diminuindo o ímpeto de gastar papel com materiais inúteis). De fato, a porcentagem de papéis impressos e que nunca serão lidos é bastante alta na maior parte dos escritórios, especialmente os que dispõem de impressoras a laser, que imprimem numerosas páginas por minuto.

Diferentes tamanhos de papel.
As folhas de papel comercialmente vendidas são cortadas em tamanhos predefinidos. Os mais comuns são Carta e A4, usados em escritórios e tarefas escolares. As gráficas também usam papel em tamanho A3, principalmente para confecção de cartazes. As dimensões são agrupadas em um tipo de "família", onde os valores crescem na seguinte proporção: 
A. a altura do tamanho atual passa a ser a largura do próximo tamanho, e 
B. a altura do próximo tamanho é o dobro da largura do tamanho atual. 

Alguns Exemplos de Tipos de Papel
Existem diversos tipos de papel, cuja maioria pode variar em sua gramatura ou cor. Entre os muitos tipos de papel conhecidos citamos:
• Papel ácido – Composto por fibras celulósicas e aditivos químicos que conferem características especiais e necessárias para dadas aplicações, como a colagem, por exemplo.
• Papel alcalino 
• Papel artesanal – Tipo de papel feito com fibras vegetais
• Papel autocopiativo – Tipo de papel especial, de alto valor agregado, que consiste basicamente de um papel convencional que recebe um tratamento superficial de agentes químicos especiais que quando entram em contato físico direto desenvolvem reação formadora de imagem. Principais aplicações: emissão de notas fiscais em várias vias, ou de cupons fiscais, extratos bancários etc.
• Papel bíblia – Tipo de papel finíssimo, quase transparente, utilizado na impressão de livros com muitas páginas como a bíblia, dicionários e enciclopédias.
• Papel-cartão, papel cartão ou cartolina – Tipo de papel passado por um processo de endurecimento, fabricado para diversas utilizações como elaboração de painéis de pintura, criação de avisos e desenvolvimento infantil em pré-escolas. Nota: Na coleção há uma peça-girafa oca feita em “Cartón Piedra”, com 37 centímetros de altura, cujo rabo é de palha crua trançada; artesanato pintado e criado na Argentina por Gachi Edelstein; peça adquirida na estação de San Isidro, no passeio do Trem de La Costa, Argentina (05/97).
• Papel celofane 
• Papel carbono ou papel químico – Tipo de papel dotado em um dos lados de uma camada de tinta ou pigmento transferível, geralmente por contato. Qualquer coisa que colida com o lado oposto deste papel faz a tinta transferir.
• Papel crepon 
• Papel cuchê (couchê ou “papier couché”, em francês) – Tipo de papel especial próprio para uso na industria gráfica. Pode ser chamado de papel revestido (coated paper), cuja superfície pode ser brilhante ou fosca. Consiste basicamente de um papel convencional, papel base (offset), que recebe sobre sua superfície uma ou mais camadas de revestimento de tintas a base de pigmentos inorgânicos (carbonato de cálcio, caulim, látex, entre outros aditivos), cuja finalidade é de tornar a sua superfície muito lisa, uniforme, conferindo ao papel melhor acabamento superficial e consequentemente melhor qualidade de impressão. É muito usado na impressão de folhetos, revistas, cartazes, livros de arte e outros impressos que exijam boa reprodução de retículas e traços.
• Papel de arroz ou washi – Tipo de papel artesanal especificamente feito no Japão, utilizado na arquitetura japonesa para se fazer painéis divisórios, por exemplo, ou em dobraduras e na arte origami. 
• Papel de contrução ou papel de açúcar (construction paper / sugar paper) – Tipo de papel resistente, grosso e colorido, cuja textura é um pouco áspera e a superfície inacabada. Devido ao material de origem, pequenas partículas são visíveis na superfície do papel. Ele é usado para projetos ou artesanato. A origem do termo papel-açúcar reside no seu uso para fabricação de sacos de açúcar. Está relacionado com o “papel azul” (blue paper) usado por padeiros na confeitaria inglesa a partir do século 17
• Papel de folha de bananeira (banana paper) – Usado principalmente para fins artísticos. Também há o papel feito de fibra de banana, obtido a partir de um processo industrializado, a partir do caule (tronco) e dos frutos não-utilizáveis. Este trabalho pode ser feito à mão ou feitas por máquina industrializados.
• Papel de parede (“wallpaper”, em inglês, ou “papier peint”, em francês) – Tipo de papel usado para cobrir e decorar as paredes do interior de residências, escritórios, entre outros prédios.
• Papel de seda 
• Papel dobradura (espelho) 
• Papel fotocopiador 
• Papel fotográfico – Tipo de papel revestido com uma camada de produtos químicos fotossensíveis usado para a produção de impressões fotográficas. Com o advento da fotografia digital o termo passou a incluir genericamente outros tipos de papéis para impressão de imagens digitais, desprovidos, porém, de.
• Papel higiênico – Tipo de papel fino e absorvente, que se desmancha em contato com a água, utilizado para uso sanitário e higiene pessoal.
• Papel-jornal ou papel de imprensa – Tipo de papel de baixo custo usado na produção de jornais ou outras publicações.
• Papel kraft (kraft paper) – Tipo de papel fabricado a partir de uma mistura de fibras de celulose curtas e longas, provenientes de polpas de madeiras macias. A matéria-prima é normalmente celulose de fibra longa do processo kraft. Esta fotossensibilidade mistura de fibras confere características de resistência mecânica com bom desempenho para o seu processamento em máquinas e uma relativa maciez. O papel kraft pode ser branco ou marrom, dependendo da polpa se é branqueada ou crua. Pode ser laminado com alumínio, recoberto com parafina ou ainda com resinas plásticas (polímeros) a quente. Estas propriedades e capacidades de processamento permitem que seja usado para produzir sacos e sacolas, envelopes para correspondência e cartonagens diversas (como pequenas caixas, como as para produtos de cosmética e higiene, confecções, bijuterias, etc.). O papel do tipo kraft é matéria prima para a produção de papelão ondulado
• Papel-moeda (Bank paper) – Tipo de papel utilizado na impressão de cédulas.
• Papel ofsete (offset) – Tipo de papel fabricado com características próprias para a impressão offset como elevada resistência na superfície e resistência contra deformações.
• Papel presente 
• Papel reciclado – Tipo de papel feito de papel já usado... A reciclagem de papel é o reaproveitamento do papel não-funcional para produzir papel reciclado.
• Papel sulfite – Também chamado de apergaminhado, é o tipo de papel branco comum, utilizado em impressoras e fotocopiadoras.
• Papel termossensível ou papel térmico – Utilizado em máquinas de calcular, caixas registradoras e terminais bancários.
• Papel transfer ink-jet laser para tecidos (inkjet paper)
• Papel vegetal ou papel manteiga – Tipo de papel transparente usado para desenhos técnicos ou artísticos, utilizado em decalques e cópias em tamanho original com canetas, lápis, nanquim ou outro material. Possui como característica, ser transparente para a visualização da imagem a ser copiada através de seu corpo. É utilizado com frequência em estúdios de tatuagem, serigrafia, aerografia, desenho técnico, artes gráficas e artesanatos em geral.
• Papel vergê (“papier vergé”, em francês, ou “laid paper”, em inglês) – Tipo de papel que deixa perceber por transparência pequenas linhas paralelas horizontais, resultantes do processo de fabrico. O seu uso foi muito reduzido durante o século XIX, mas ainda é usado atualmente por artistas para fazer desenhos a carvão e em convites de casamento.
• Papel de westimentor 
• Papelão (papelões) – Tipo mais grosso e resistente de papel, geralmente utilizado na fabricação de caixas, podendo ser liso ou enrugado. É produzido dos papéis compostos das fibras da celulose, que são virgens ou reciclados.
• Lixa ou papel de vidro (“sandpaper”, em inglês, ou “papier de verre”, em francês) – É um papel com material de superfície abrasiva composta geralmente por minerais, frequentemente utilizado para polir madeira, metais, entre outros. Sua granulação varia de 16 a 3000, que se refere ao número de grãos de areia por centímetro quadrado. Quanto maior a granulação, mais fina ela é. As lixas mais finas são normalmente utilizadas para polimento. Uma lixa 200, por exemplo, é mais indicada para paredes e madeira.
Outros tipos de papéis: almaço, camurça, duplicolor, laminado, também papéis especiais como casca de ovo, color plus, cuir (couro), linho, lumicolor, martellé, marrakech, monolúcido, opaline, pérsico, etc.
Terminologia: Tanto na Filatelia como na Numismática, para impressão de selos postais ou de cédulas, são utilizados diversos sistemas ou processos de impressão, sobre diferentes tipos de papéis, por exemplo: cuchê, gomado, bobinado, filigranado, fosforescente (tipo de papel com substância luminescente, visível facilmente com a lâmpada de quartzo) etc.
Assim como diferentes tipos de trabalhos artesanais com o papel, como agendas, calendários, caixas (5 peças), cartões, papéis para embalagens e sacolas (micro-ondulado), marcadores de livro, quadros, entre muitos outros produtos.
Algumas das técnicas mais conhecidas empregadas ao papel são: origami  kirigami (ou cartões pop-up), relevo (dry-embossing), tea-bag folding, carimbos, papel marché ou machê (massa de papel triturada com cola – 7 peças), papietagem (colagem de papel em camadas – 2 peças), punch art (arte com furadores de papel), quilling (arte com filigranas de papel), scrapbooking (arte decorativa de álbuns – várias peças), entre outras...

RECICLAGEM DE PAPEL
Reciclar papel pode ser uma atividade muito interessante. Você pode fabricar seu próprio papel reciclado a partir de papéis velhos que você tenha. Com os papéis reciclados você pode fazer embalagens de presente, cartões personalizados e tudo o que a sua imaginação mandar. Vejamos como é fácil fazer papel reciclado:

Ingredientes:
• Papéis usados, como embrulhos, folhas, revistas, cartões, jornais, etc.
• Jornais (para secar os papéis)
• Água

Materiais:
• Recipientes para cada tipo de papel
• Liquidificador / misturador (ou alternativamente, batedeira)
• Bacia funda
• Peneira, que caiba na bacia, com a forma desejada
• Panos velhos

Como fazer o papel reciclado
1. Pique o papel para um recipiente com água suficiente para cobrir o papel (poderá separar o papel em diferentes recipientes consoante o tipo ou cor do papel). Deixe-o a repousar por pelo menos 1 dia (o papel pode ficar de molho por semanas, desde que em recipientes limpos). Pode ainda incorporar no papel reciclado que vai fazer: folhas secas, pequenas lascas de madeira, cebola triturada, bocadinhos de corda, etc., para fazer bonitos cartões decorativos. Para obter um papel reciclado colorido, deixe também de molho papéis de cores fortes.
2. Coloque água e papel no liquidificador, na proporção de três partes de água para uma de papel. A própria “água do molho” pode ser aproveitada. Bata a mistura até obter a textura desejada (quanto mais bater, mais homogénea ficará a mistura, mas não bata demais porque o papel tornar-se-á quebradiço).
3. Despeje o papel batido na bacia com água até ½. Agite a mistura com a mão para as partículas de papel não se depositarem no fundo.
4. Mergulhe a peneira pela lateral da bacia até ao fundo, subindo-a lentamente, sem incliná-la, apanhando as partículas em suspensão e formando uma camada de papel sobre a peneira. Se desejar papel mais grosso, adicione papel batido à bacia, agite e peneire novamente.
5. Coloque a peneira sobre um jornal, para secar a superfície inferior. Passe a mão sob a peneira inclinada para escorrer água. Troque o jornal até este não ficar mais molhado.
6. Ainda sobre o jornal, cubra a peneira com um pano e aperte para secar a superfície superior da folha. Use vários panos até que não molhem a mão no toque. Observe atentamente se não há bolhas, buracos ou imperfeições no papel. Se houver, despreze essa folha e repita o procedimento das etapas 4 e 5.
7. Vire a peneira sobre o jornal seco e dê várias pancadas no fundo. A folha deve soltar-se. (Se o papel estiver muito húmido, a folha não cai). Nesta fase, poderá adicionar folhas e flores secas, para decorar o papel.
8. Coloque a folha entre jornais secos e deixe-a secar até ao dia seguinte. Poderá prensá-la, com auxílio de livros pesados e grandes, como listas telefónicas. Pronta, esta folha poderá ser escrita, cortada, dobrada, colada, pintada e muito mais. O processo de reciclagem de papel poderá servir para fazer folhas de papel reciclado, mas também peças modeladas e coloridas por si, usando a sua criatividade, através da técnica do papel machê.
9. As sobras de papel picado ou batido podem ser peneiradas, espremidas e encaminhadas para reciclagem seletiva e a água que sobre na bacia pode ser despejada no vaso ou jardim.

Veja esses interessantes vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=5Y5wbOCu34s
https://www.youtube.com/watch?v=747aAVF4re0
https://www.youtube.com/watch?v=VfpR3ACYdfE
http://www.jumnakao.com/#
https://www.youtube.com/watch?v=gttdbqX4SWA
https://www.youtube.com/watch?v=yycrty8oOPA

Balaim de Flor 2

Mais um Balaim de Flor, dessa vez para um quartinho de criança. Não a conheço, mas espero que goste.




Casal de Namorados

Um casal feito para Marina e Pedro. Ela encomendou para dar a ele em comemoração dos 2 anos de namoro. Eles gostam de tomar vinho e curtem um picnic. Mariana gosta de tulipas. Ele deu para ela um bonsai. Assim fiz uma garrafa de vinho personalizada com o nome dos 2, tacinhas de vinho para o brinde, balainho com frutinhas para o picnic, roupa de tulipas e um mini, mini bonsai, que, infelizmente foi incorporado depois das fotos prontas.
Depois desse presente tão especial, só resta ao Pedro pedir a Marina em casamento, rs...rs...