Esculturas de papel

Essa é minha mais nova mania. Figuras feitas com papel.

As Figuras

Uso tudo que me cai nas mãos : guardanapos, envelopes, papelão, papéis de presente, etc. E depois vou enfeitando com coisas que coleciono: restos de bijouterias, rendas, fitas e outras coisinhas. Várias das figuras já foram vendidas, mas caso se interesse por alguma, faço sob encomenda. E, é claro, que nunca são idênticas, pois são feitas uma a uma. Mas, garanto que a sua ficará tão linda quanto a que você escolheu.Você pode também encomendar uma personalizada, me mande detalhes da "dona"da boneca, de que ela gosta, cores, flores, hobbies, uma foto e eu insiro as informações na hora de criar, assim quem receber vai se reconhecer na mesma. Mais detalhes, envie um mail para : papelzim.3@gmail.com.
E eu adoraria ler seu comentário sobre as figuras e o blog, assim deixe sua mensagem.

31 de março de 2013

23 de março de 2013

FLORISTA

Me perguntas por que compro arroz e flores? Compro arroz para viver e flores para ter algo pelo que viver. Confúcio




.

 
























22 de março de 2013

Kazuo Ohno (em japonês 大野 一雄Hakodate27 de outubro de 1906 - Yokohama1 de junho de 2010) foi um dançarino e coreógrafo japonês, considerado um mestre do teatro butô, arte que mistura dança e artes dramáticas.



 Boneco feito sob encomenda[









12 de março de 2013


 Homenagem aos bonequeiros, mestres da fantasia.


“Sempre novidade, na ponta dos dedos de chamas. Ou como espigas num campo: o campo é o animador, as espigas, suas marionetes; e o vento é o seu sopro.
O animador delega ao inerte sua vida, ele a anima, mas não a manipula. Ele recebe em troca do inerte a vida, que anima  nele o animal, o vegetal, o mineral.
Assim, de se animar mutuamente, o homem e as coisas fazem espetáculo, onde o que se passa não é nem do homem nem das coisas, mas da arte que é divina”. 
Gérard Lépinois





TSURUS









Todos os dobradores de origami conhecem a história de Sadako, a menina que estava em Hiroshima quando a primeira bomba atômica foi lançada sobre a população humana. Sadako sobreviveu à explosão mas depois, quando atingiu os 12 anos, adoeceu devido aos efeitos da radiação. Há uma crença tradicional japonesa de que se uma pessoa doente dobrar um milhar de grous de papel, Tsurus, então fica melhor. Por isso, Sadako começou a dobrar grous de papel. Com o tempo, contudo, a sua saúde não melhorava e ela foi percebendo que não ia recuperar. Então, em vez de dobrar para ela mesma, começou a dobrar para as outras crianças que também estavam atacadas pelo mesmo mal. Cada grou que ela dobrou era como uma prece. Afirmam que ao dobrar cada um dos grous, ela dizia-lhe: " Vou escrever Paz nas tuas asas e vais voar à volta do mundo". E assim a sua prece era não só pela cura e pela felicidade, mas também pela Paz.


Sadako não viveu para dobrar todos os seus mil grous e os seus companheiros de escola completaram a tarefa. Uma das versões da história diz que os enterraram com ela. Mas a oração de Sadako pela vida teve a sua resposta porque a história de Sadako e dos seus colegas de escola chegou ao conhecimento de todo o Japão e foi criado um fundo para construir um instituto para o tratamento das vítimas das radiações. E o grou de papel transformou-se num símbolo de paz e reconciliação. No Japão e no ocidente muitas crianças e adultos decidem dobrar mil grous de papel como prece para a recuperação de alguém que está doente ou para enviar para o Parque da Paz em Hiroshima em memória do horror que ali aconteceu e como uma oração pela Paz. Mas ainda hoje muitos há que dobram mil grous à maneira antiga, como símbolo de uma longa vida e de felicidade.
ANJO


Os anjos não dão os ombros, não; quando querem mostrar indiferença 
os anjos dão as asas. 

Mário Quintana








Mulher com Tsuru e Rosa

Figuras com Origamis

Acima de tudo quero que vocês descubram a alegria da criação a partir das vossas próprias mãos. A possibilidade de criação a partir do papel é infinita.” 
Akira Yoshizawa








ROSAS E CATAVENTOS
O que posso fazer se o vento sopra a meu favor, senão içar velas, na mão esquerda uma rosa e na direita um catavento.










CHUVA E CATAVENTOS 



Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido. Fernando Pessoa





Em cima do meu telhado, 
Pirulin lulin lulin,
Um anjo, todo molhado,
Soluça no seu flautim.

O relógio vai bater;
As molas rangem sem fim.
O retrato na parede
Fica olhando para mim.

E chove sem saber por quê...
E tudo foi sempre assim!
Parece que vou sofrer: 
Pirulin lulin lulin.
Mário Quintana.