Normalista

Ontem, 16 de novembro, foi realizado um encontro das colegas formadas há 40 anos, na Escola Normal de Ouro Preto. Encontro lindo, revendo pessoas que fizeram parte de minha adolescência e juventude. Como presente para ser sorteado entre as amigas/colegas, criei essa boneca, vestida com o uniforme que usávamos na época e com as referências daqueles tempos : o lencinho na cabeça - era para manter o cabelo lisinho, evitando o ataque feroz da umidade que arrepiava os fios, os livros de algumas matérias marcantes e a bolsinha com os discos das músicas que marcaram nossos bailes e festas. Um dia feliz para todas nós, que apesar de "maduras", ainda estamos verdes para a vida!

Bicho de 7 Cabeças

Eu e Bia, minha grande amiga, meio maluquinha que nem eu, sempre brincamos com a ideia de como seria um bicho de sete cabeças. Como amanhã é aniversário dela, fiz como presente a minha versão desse "monstro abominável".

A Viajante

Essa "amiga de uma amiga", adooora viajar. Por isso, lá vai ela carregada de malas, guia, máquina fotográfica... BOA VIAGEM!

A verdadeira arte de viajar...
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando! Mário Quintana

Menina com Violão - Gato e Cachorro

De novo um presente. Do namorado para uma gracinha de menina, que toca violão, tem um gato branco e um cachorrinho "linguiça" e que gosta de roxo e vermelho. 

Pianista

Criada para homenagear Berenice Meneghale,  nos 50 anos da Fundação de Educação Artística em Belo Horizonte. Pianista fabulosa, que aos 2 anos já tentava no piano, tocar Pierrot Apaixonado. Pessoa incrível que há mais de 50 anos, segura com força de Hércules a Fundação de Educação, e  que, em 1987, acolheu também nós, Associação de Teatro de Bonecos do Estado de Minas Gerais, na época sem teto,  nos cedendo um endereço oficial e um local para nos reunirmos."

"Há aqueles que lutam um dia; e por isso são bons; há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons; há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda. 

Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis!"

Bertold Brecht  

Casal Apaixonado

CASAL APAIXONADO - Encomenda como presente, com esse poema da Adélia Prado que eu adoro!

AMOR FEINHO- Adélia Prado
Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho.

Não dá para ver em a foto, mas ele como é jornalista e gosta de viajar, leva consigo a máquina fotográfica e um guia "mil lugares para conhecer antes de morrer".

Contrabaixista

Feito sobre encomenda para ser presenteado a um num talentoso contrabaixista da Orquestra Filarmônica  de Minas Gerais. É claro que não é uma caricatura, mas usei alguns elementos - os olhos azuis, e exagerei outros - o topete, o comprimento da casaca. Mas o contrabaixo é igual a um que ele mandou fazer - me senti uma luthier! Ah, e a borboleta pousada no contrabaixo é por minha conta e risco mesmo.

Nossa Inspiração

Mas como, nas horas vagas, ele gosta de  rock, leva sempre a tiracolo sua guitarra e a jaqueta de couro.

Maria Antonieta

Maria  Antónia Josefa Joana de Habsburgo-Lorena, ou simplesmente      Maria Antonieta, nasceu em 2.11.1755. Era a 15ª filha de Maria Teresa de Habsburgo e de Francisco I, os imperadores da Áustria.. Ela se casou com o Delfim (nome dado ao herdeiro do trono) da França em 1770. Tinha apenas 14 anos, e tornou-se rainha da França 5 anos depois. O herdeiro do trono francês, Luis XVI de Bourbon, demorou 7 anos para "consumar" o casamento com Maria Antonieta. O fato causou boatos de que a rainha seria estéril.  A primeira filha do casal, Maria Teresa Carlota, nasceu em 1778. 

 No início Maria Antonieta era muito querida pela população francesa, que via nela uma esperança de melhora na situação de miséria em que o Rei Luis XV mergulhou o país. Mas, depois de escândalos sobre sua esterilidade e as gastanças da corte, ela passou a ser apontada como traidora da França. Em 1781 Maria Antonieta mudou-se para um palácio construído para ela, que ficava bem próximo do Palácio de Versalhes. O "Petit Trianon" foi um presente de seu marido, o Rei

A rainha extravagante gostava de atuar em óperas, mas a frase "se o povo não tem pão, que coma brioches”, atribuída a ela, não tem comprovação histórica. Depois de assinar um contrato que favorecia seu irmão, então imperador da Áustria, Maria Antonieta passou a ser chamada de "A Austríaca" pela corte francesa. Maria Antonieta foi presa, junto com Luis XVI em 1792. No ano seguinte, foi julgada e condenada à guilhotina por traição. Foi a última rainha da França. No dia 16 de outubro de 1793, às 12:15, vestindo roupas simples, Maria Antonieta foi guilhotinada. Seu corpo foi jogado em uma vala comum, no cemitério de La Madeleine (fechado em 1794). Em janeiro de 1815, seu corpo e o de Luís XVI foram exumados e enterrados na basílica de St. Denis, em Paris.