Feito para minha irmã Marília, mãezona de 5 filhos - 3 tsurus e 2 "tsuras gêmeas", que já alçaram seus vôos próprios, mas que trazem agora os tsurinhos para alegrar a avó : Victoria, Beatriz e Lara que ainda não nasceu, mas tá na "portinha".
Marília e Ronaldo (o paizão da filharada toda)
Os Tsurus voaram, mas
aí chegam os novos tsurinhos, que ainda não sabem voar...
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus
próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros
estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre,
e, às vezes, com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias de igual maneira.
Crescem de repente.
O jeito é esperar:
qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado,
não exercido nos próprios filhos
e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são
tão desmesurados
e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de re-editar
o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais,
antes que eles cresçam.
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